#001939 – 18 de Setembro de 2024
No matter the languages we speak or the colour of our skin, we share ancestors who planted rice on the banks of the Yangtze, who first domesticated horses on the steppes of the Ukraine, who hunted giant sloths in the forests of North and South America, and who laboured to build the Great Pyramid of Khufu.
Este é um excerto de um artigo científico publicado na revista Nature. Nele ficamos a saber que entre 500 a 3.000 anos atrás viveu o mais recente antepassado comum de toda a humanidade. Isto significa que todos, no planeta, somos descendentes de alguém que viveu há apenas cerca de 17 gerações atrás, no mínimo, ou à volta de 108, no máximo.
Insistir nas doenças civilizacionais como o nacionalismo e o racismo é ser cego ao facto de sermos, não só da mesma espécie, mas da mesma família. Não existem, na verdade, raças. E as nações são ficções temporárias, que darão lugar a outras. Infelizmente quer a raça quer a nacionalidade são osso afiado da calcificada estrutura identitária que nos querem impingir, para nos dividir e melhor nos reinarem.